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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

EU TEMIA



Eu temia ficar só...
ATÉ QUE APRENDI A GOSTAR  DE MIM MESMO.

TEMIA FRACASSAR…

... MAS PERCEBI QUE SÓ FRACASSO SE DESISTIR...
ATÉ QUE EU PERCEBI QUE O  QUE CONTA REALMENTE É O QUE  EU  PENSO DE MIM MESMO, COM CONSCIÊNCIA,  LUCIDEZ E HUMILDADE...

EU TINHA MEDO DO QUE AS  PESSOAS PUDESSEM PENSAR DE MIM ...
...ATÉ QUE PERCEBI QUE DEVO TER FÉ EM MIM MESMO, QUE SOU MEU MAIOR COMPANHEIRO…

EU TEMIA SER REJEITADO…
EU TINHA MEDO DA DOR...

...ATÉ QUE PERCEBI QUE O  SOFRIMENTO SÓ ME AJUDA A CRESCER E  AFASTA DE MIM A ARROGÂNCIA…
ATÉ DESCOBRIR QUE A VERDADE  É UM ESPELHO
QUEBRADO EM MIL PEDACINHOS.
NINGUÉM É DONO DA VERDADE,
POIS NÃO TEM MAIS DO QUE UM CACO DELA.

EU TEMIA A VERDADE...
...ATÉ QUE APRENDI QUE AS PERDAS NÃO REPRESENTAM O FIM, MAS O INÍCIO DE UM NOVO CICLO…

EU TEMIA AS PERDAS E A  MORTE...
... ATÉ QUE APRENDI QUE O ÓDIO É UM VENENO QUE A PESSOA TOMA PENSANDO ATINGIR O OUTRO.

TEMIA O ÓDIO...
...ATÉ QUE APRENDI A RIR  DE MIM MESMO…

EU TEMIA O RIDÍCULO...
...ATÉ QUE COMPREENDI QUE POSSO  GANHAR SABEDORIA A CADA DIA…

TEMIA FICAR VELHO...
ATÉ QUE APRENDI QUE NINGUÉM  CONSEGUE ME FERIR SEM MINHA PERMISSÃO


TEMIA SER FERIDO NOS MEUS  SENTIMENTOS…Eu tinha medo até ao último ....
...ATÉ QUE ENTENDI A IMPORTÂNCIA DA LUZ DE UMA PEQUENA ESTRELA.

TEMIA A ESCURIDÃO ...
TEMIA MUDANÇAS …

ATÉ QUE PERCEBI AS MUDANÇAS PELAS QUAIS TEM QUE PASSAR UMA BELA BORBOLETA
ANTES DE PODER VOAR

EU AINDA TINHA MEDO DE FICAR  SÓ ...

ATÉ QUE APRENDI QUE A ÚNICA  PESSOA QUE ESTARÁ COMIGO EM TODOS OS  MOMENTOS DA MINHA VIDA
SOU EU MESMO!!!
VAMOS ENFRENTAR CADA OBSTÁCULO  À MEDIDA QUE APAREÇA EM NOSSAS VIDAS  COM CORAGEM E CONFIANÇA…
NUNCA DESISTA DE VOCÊ!!!
 (Internet)

sábado, 3 de novembro de 2012

Dar e Receber


Quando eu participava de um grupo,  todos os meses doávamos alimentos para compor cestas básicas que eram distribuídas às famílias carentes da comunidade.
A cada mês, um grupo se encarregava de trazer arroz, outro, feijão, e assim por diante, a fim de que se compusesse a cesta.
Em determinado mês, coube ao meu grupo trazer café. Nada poderia ser mais simples: um quilo de café, não importava a marca.
No entanto, a coordenadora nos alertou: “Combinem entre vocês para trazerem apenas café em pó ou café solúvel. Porque as pessoas reclamam que receberam de um tipo e as outras de outro. Então, melhor que seja
tudo igual.”
Por muito tempo, refleti sobre isso. As famílias eram carentes,recebiam cestas de alimentos que com certeza supriam suas necessidades imediatas. Então por que reclamavam? Afinal, não pagavam nada!
Um dia, me caiu nas mãos um livro, intitulado “Trapeiros de Emaús”.
Contava a história de uma comunidade iniciada por um padre, para pessoas que eram o que chamaríamos de “Sem Teto”.
Um trecho me chamou a atenção. O padre contava suas experiências em caridade.
Quando menino, ele costumava acompanhar seu pai que todos os meses, doava um dia de seu tempo para atender pessoas carentes. O pai era médico, mas como já havia quem atendesse às pessoas nesse setor, ele
se dedicava a cortar cabelos, profissão que também exercera.
O menino percebia que embora seu pai executasse seu serviço de graça e com amor, as pessoas reclamavam muito. Exigiam tal ou tal corte e às vezes quando iam embora, xingavam o pai porque não haviam gostado do
corte.
Mas o pai tinha uma paciência infinita, tentava atender ao que lhe pediam e jamais revidava as ofensas, chegando até mesmo a pedir desculpas, quando alguém não gostava do trabalho que ele realizara.
Então, um dia, o menino perguntou ao pai por que ele agia assim. E por que as pessoas reclamavam de algo que recebiam de graça, que não teriam de outra forma.
“Para essas pessoas, disse o pai, receber é muito difícil. Elas se sentem humilhadas porque recebem sem dar nada em troca. Por isso elas reclamam, é uma maneira de manterem a autoestima, de deixar claro que
ainda conservam a própria dignidade”.
“É preciso saber dar, disse o pai. Dar de maneira que a pessoa que recebe não se sinta ferida em sua dignidade.”
Depois li um livro de Brian Weiss em que ele contava que uma moça estava muito zangada com Deus. A mãe dela morrera, depois de vários anos de vida vegetativa, sendo cuidada pelos outros como um bebê indefeso.
“Minha mãe sempre ajudou os outros, nunca quis receber nada, não merecia isso”, dizia ela.
Então, ela recebeu uma mensagem dos Mestres:
A doença de sua mãe foi uma bênção, ela passou a vida ajudando os outros, mas não sabia receber. Durante o tempo da doença, ela aprendeu. Isso era necessário para a sua evolução.
Depois de ler esses dois livros, comecei a entender a atitude das pessoas que reclamavam do que recebiam nas cestas básicas.
Comecei também a refletir sobre essa frágil e necessária ponte entre as pessoas que se chama “Dar e eceber”.
Quando ajudamos alguém em dificuldade, quando damos alguma coisa a alguém que a necessita, seja material ou “imaterial”, estamos teoricamente em posição de superioridade. Somos nós os doadores, isso
nos faz bem e às vezes tendemos a não dar importância à maneira como essa ajuda é dada.
Por outro lado, quando somos nós a receber, ou nos sentimos diminuídos, ou recebemos como se aquilo nos fosse devido.
E quantas vezes fizemos dessa ponte uma via de mão única?
Quantas vezes fomos apenas aquele que dá, aparentemente com generosidade, mas guardando lá no fundo nosso sentimento de superioridade sobre o outro… Ou esperando sua eterna gratidão.
E recusamos orgulhosamente receber, porque “não precisamos de nada,nem de ninguém”… Ou porque temos vergonha de mostrar nossa fragilidade, como se isso nos fizesse menores aos olhos dos outros.
E quantas vezes fomos apenas aquele que tudo recebe, sem nada dar em troca, egoisticamente convencidos de nosso direito a isso…
A Lei é “dar com liberalidade e receber com gratidão” ensina São Paulo. Que cada um de nós consiga entender as lições de “Dar e receber” e agradeça a Deus as oportunidades de aprendê-las.
(Texto de Tania Vernet)

"ESCOLHER A EDUCAÇÃO É ASSUMIR O COMPROMISSO COM O ALUNO E CONSIGO MESMO!"